Publicada por Bruno de Lacerda na categoria Inovação no dia 29 janeiro 2016
O atual cenário econômico e político brasileiro vive momentos de incertezas e crises. Isso tem exigido das empresas cada vez mais agilidade e velocidade para adaptação. Modelos de negócios tradicionais não são mais funcionais, e novas linhas de pensamento são necessárias para a oxigenação da estrutura dos negócios.
Nessa condição ganha quem tem mais coragem e habilidade para novas experiências. Empresas que desejam perpetuar os negócios devem se manter inovando, através da experimentação ou prototipagem de novos projetos.
Mas é importante salientar que, inovação não é necessariamente sinônimo de novidade ou avanço tecnológico, inovar não pode ser apenas uma novidade passageira.
Para um produto/serviço ser considerado verdadeiramente inovador, é preciso causar impacto na vida das pessoas, e, transformar para sempre a forma de pensar e o contato com essas novas soluções. Inovação é valor percebido, agregar buscando relevância pela cultura da empatia, cocriação e experimentação.
Vivemos na era da inovação, num mundo caótico, disruptivo e efêmero. Precisamos explorar diferentes possibilidades, validar novos negócios. A previsibilidade leva ao tédio, e o tédio leva à perda de novas descobertas e soluções.
Empresas conservadoras podem e devem quebrar o estigma de pensamento linear e ortodoxo. Mesmo sendo tradicional, aplicar a tencionalidade torna possível o hibridismo entre o conservador e inovador, em ocasiões específicas.
O mercado não comporta mais modelos de negócios engessados. No final da década dos anos 70 e começo dos 80, o sistema era baseado na automatização dos processos, com o ganho de performance e redução de custos. Já nos anos 90, surge a era da qualidade, com as certificações ISO ganhando força. A padronização gerava credibilidade e reputação.
Agora a palavra de ordem é inovação, inovar para compreender o consumidor de forma profunda, entregar o tal do valor percebido. Fazer algum sentido na vida dessas pessoas.
Uma nova metodologia poderosa surgiu para dar fim às velhas ideias. O design thinking veio como a forma de novos princípios, que podem ser aplicados por diversas empresas e pessoas, a uma ampla variedade de problemas.
Equipes multidisciplinares pensam design com tarefas centradas no ser humano. Assume uma abordagem experimental, muitas vezes falhando para obter o sucesso o quanto antes. Os thinkers – como são conhecidos aqueles que aplicam o design thinking- tem a obrigação de pensar “fora da caixa” sempre.
Trabalhe com metodologias como o design thinking, e não tenha medo de falhar. Ouça mais as pessoas, seja intuitivo e audacioso. Invista em novas experimentações, ideias práticas e simples custam muito pouco, podendo ser a solução do seu negócio.
O novo a princípio assusta, mas as velhas práticas destroem. No final irá valer a pena o resultado. Em tempos de crise, a célebre frase do publicitário e empresário Nizan Guanaes nunca fez tanto sentido; “Enquanto eles choram, eu vendo lenços”.
Bem-vindo a era da inovação!
Aguardo seu comentário.
Grande Abraço!